domingo, 5 de junho de 2011

Lembro de você: sempre

 

Não quero lembrar da noite que você partiu, porque foi muito doloroso como tudo aconteceu: sem cuidado, sem aviso. Fiquei em prantos, não sabia como reagir, só me restava aceitar sua ida – o que não foi muito fácil, pois não conseguia entender toda aquela situação.

(Silêncio)


Vamos imaginar um futuro diferente desse?  

Eu ligando para você toda animada, pedindo para me buscar no aeroporto: 

- Oi bem, vou passar o restante das minhas férias em Belém, tem como me buscar no aeroporto, bora dar uma volta? 
- Carol! Tudo bem contigo? Vou buscar sim, sem problema, só me avisa com antecedência para eu não dormir. Tá bom?! 
- Certo, quando estiver embarcando te ligo e, depois de uns 45 minutos, você aparece no aeroporto e cairemos na noitada. (risos)  

Com certeza, meu bem, eu ainda estaria enchendo o seu saco. Porque a sua companhia me fazia um bem danado à alma, e isso eu não trocaria por nada. Infelizmente, não pude tê-lo por muito tempo, nossa amizade foi ligeira e íntegra, mas tivemos que nos separar por uma força divina. 
É um pouco engraçado, às vezes penso se você continuaria com sua banda, se aquela sede por volante prevaleceria, se os seus hábitos não alcoólicos permaneceriam; se os seus cabelos ainda possuiriam aquele estilo único, se a sua obsessão musical por Guns N' Roses persistiriam imutáveis. 
Cultivo ainda uma saudade tão grande que esses pensamentos me mantêm perto de você, como se nunca tivéssemos nos separado. Agradeço muito a Deus por ter me dado a oportunidade de conhecê-lo, porque anjos são difíceis de encontrar hoje em dia. Que sorte a minha! Eu tive um anjo comigo, e continuo tendo.

Acredito que essa saudade nunca vai passar. E, não importa o tempo, pode passar cinco, dez, vinte anos, e eu vou continuar sentindo sua falta. Culpa sua. Implantou-se no meu coração, e eu não tiro por nada, nada mesmo.

- Post dedicado ao meu eterno amigo, Styven.

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